:: Página Principal  
 

  - Etapas


1ª etapa - 16 a 18 de abril - Curitiba (PR)

O Autódromo Internacional de Curitiba recebeu, entre os dias 16 e 18 de abril, a etapa de abertura do Campeonato Brasileiro de Arrancada. Debaixo de muito sol e calor, mais de 22 mil pessoas estiveram presentes e puderam acompanhar os pegas entre os 230 pilotos inscritos.

A etapa foi válida também pela 2ª etapa do Campeonato Paranaense de Arrancada, e por esta razão, algumas categorias, regionais, também foram disputadas. Ao todo, foram 20 categorias, sendo 14 pelo Brasileiro (com pegas válidos também pelo Paranaense de Arrancada) e mais 6 válidas somente pelo Campeonato Paranaense. Mesmo as categorias válidas somente pelo campeonato Estadual seguiram o formato mata-mata.

Foram realizadas 2 baterias classificatórias de largada no sábado e mais uma no domingo. Após o término das classificatórias, todos os pilotos se reuniram na pista para a execução do hino nacional. Logo em seguida, os 8 melhores de cada categoria se enfrentaram no formato mata-mata. Com um bom número de carros inscritos, pela primeira vez pudemos ver este tipo de competição funcionar de verdade, o que trouxe grande emoção para público, que vibrou com os pegas na pista e finalmente pôde ir para casa sabendo quem foram os vencedores de cada categoria. Os 2 primeiros colocados são conhecidos pelo resultado da puxada final, enquanto que terceiro e quarto colocados colocados são conhecidos pelos melhores tempos nas semi-finais, já que não existe disputa direta pela terceira posição.

Mas com tantas novidades na pista, alguns contratempos ocorreram. Sem a luz do sol, algumas categorias não puderam ter as finais realizadas, e isso acabou criando alguns transtornos.

Podemos observar que em grande parte das categorias, o piloto que fez o menor tempo da prova foi também o vencedor da etapa, mostrando que a era dos “carros bomba” está chegando ao fim (ou melhor já chegou) no Brasil, e que é possível ter um bólido de Arrancada recordista e ao mesmo tempo confiável.


Dianteira Original
Grandes pegas marcaram a categoria durante todo o fim de semana. A grande final contou com 2 pilotos gaúchos. Clovis Wachter levou a melhor com 12s520 mais 0s320 de reação. O segundo colocado foi Julio Dalla Rosa com 12s853 mais 0s110. Já a terceira colocação foi para o paulista Samuel Barbosa dos Santos com 12s945 mais 0s252. Nas puxadas classificatórias, o melhor foi o catarinense Marlon Nascimento com 12s509 mais 0s133. No Brasileiro de Arrancada, o melhor colocado nas classificatórias recebe 2 pontos no campeonato.

Traseira Original
Celso Camargo e Cristiano Julio fizeram a final da categoria. Melhor para o paulista Celso Camargo, com ótimos 11s486 mais 0s328 no farol. Cristiano queimou a largada. O terceiro colocado foi o gaúcho Fabio Pedroni, com 11s976 mais 0s176 no farol. Além dos pontos pela vitória, Celso levou também os 2 pontos por ter sido o melhor nas classificatórias com 11s569 mais 0s187.

Dianteira Turbo C
Leandro Laurindo, de Barreira (BA), assumiu as rédeas de Gol DT-C da equipe MCR Performance e faturou a final como tempo de 12s336 mais 0s111 no farol. O segundo colocado foi Felipe Koche, de Canela (RS), com 12s914 mais 0s020. O terceiro colocado foi Fabricio Coppini, com 12s263 mais 0s225. Coppini, da Lelo Motorsport, recebeu pontos também por ser o melhor nas classificatórias e pe -
lo novo recorde da categoria com 12s010.

Dianteira Turbo B
O paranaense Alan Fonseca, da DTC Turbos, vem baixando o tempo a cada etapa, e venceu a grande final com 11s898 mais 0s096 no farol. O segundo colocado foi Paulo Daurício, que ficou já na largada da puxada final devido a problemas mecânicos. Mas Paulo, da Nicola Turbo, teve muito o que comemorar, já que baixou o recorde da categoria para 11s607. A terceira colocação foi
Alex Landeira, da Poldo Performance, com 12s190 mais 0s120.

Dianteira Turbo A
Muitos dizem que carros recordistas não são constantes, e que por isso não se dariam bem no sistema de eliminatórias! Contrariando essa tese temos Ricardo “Kiki” Duarte de Paula, da Lelo Motorsport. Kiki simplesmente conquistou todos os pontos possíveis na etapa! A bordo do Gol 8 válvulas turbo, foi o primeiro colocado nas classificatórias com o tempo de 9s924 mais 0s029 no farol. Este tempo é também o novo recorde da DT-A. Além disso, foi o grande vencedor da categoria com 10s022 mais 0s067no farol! Na segunda posição temos Carlos Castilhos, da Motorfort, com 10s136 mais 0s084. O terceiro colocado foi Marcelo Prezotto, de Piracicaba (SP). O piloto da Kadu Racing queimou na semi-final, porém avançou já que o outro
semi-finalista, Thiago Sangali Augusto, enfrentou problemas mecânicos e não pôde acelerar nesta puxada.

Traseira Turbo
Guilherme Emiliano e Cleverson Bertolin colocaram os Opalas turbo na final da categoria. Esbanjando vontade de vencer, os 2 pilotos queimaram, e com isso, Cleverson levou a melhor, com -0s006 contra 0s386 de Guilherme, que queimou primeiro. Mas nem por isso Guilherme, que retornou as pistas pela equipe Julieta Racing, deixou de comemorar, já que em uma largada perfeita, o piloto paranaense sagrou-se o primeiro da categoria a andar na
casa dos 9s! Com direito a tirar as rodas dianteiras do chão no momento da largada, Guilherme baixou o recorde da categoria para 9s989! Na terceira posição temos Jorge Pacheco, da equipe Fortech, com 10s529 mais 0s078 de reação. O recordista Guilherme Emiliano foi também o melhor nas classificatórias com o tempo de 10s034 mais reação de 0s045.

Força Livre Dianteira
A categoria que sempre da show na Arrancada brasileira teve um final de semana atípico, e os tempos baixos não vieram. A final seria realizada entre Felipe Johannpeter e Jader Krolow, mas devido ao atraso no andamento da prova e falta de iluminação, a mesma não pôde ser realizada. Sem a realização da puxada final, valeram os tempos da semi-final, e neste caso, Jader, que iria disputar a vitória e na pior das hipóteses ficar com a segunda posição, estranhamente acabou ficando em terceiro lugar. Felipe foi o campeão com 9s944 mais 0s118 no farol. Na segunda posição temos o manauara José Djalma Jr, que havia perdido para Felipe ainda na semi-final, com o tempo de 9s899 mais 0s205, e em terceiro, Jader Krolow, que havia
vencido sua semi-final com 10s178 mais 0s709. Felipe Johannpeter foi também o melhor nas classificatórias com 9s492 mais 0s417. Entramos em contato com o Sr Rogério Gregoris, presidente da CONAR, e estamos no aguardo de um esclarecimento sobre o resultado da categoria.

Força Livre Traseira
A final da Força Livre Traseira também não aconteceu, mas aqui não tivemos maiores problemas. No duelo de Fusca VW AP X Fusca VW a ar, os motores a ar levaram a melhor representados por Rodrigo Facchini, com 9s478 mais 0s165 no farol. Este tempo é também o novo recorde da categoria! O segundo colocado, representando os Fuscas equipados com o propulsor refrigerado a água foi Christiano Pinheiro, que além de levantar a galera com diversas empinadas, registrou 9s732 mais 0s422. Na terceira posição também temos o propulsor VW AP, mas agora no Chevette de Anderson Maltezo, que conquistou a marca de 11s804 mais
0s597 no farol. Facchini foi também o melhor colocado nas classificatórias, com 9s633 mais reação de 0s250.

Extreme 10.5
Devido ao fato da Traseira Super não ter atingido o número mínimo de 6 participantes exigido pelo regulamento, os carros da TS aceleraram pela XTM. A final da categoria também não foi realizada devido ao atraso na prova, e o resultado das semi-finais definiu os campeões. Quem levou a melhor foi Regis Ramos, que retornou às pistas com vitória! O piloto, que fez história ao acelerar o Opala laranja aspirado da equipe Flash, assumiu as rédeas do Camaro que pertenceu a Roderjan Busato e registrou 8s823 mais 0s224. Este tempo é também o novo recorde da categoria! A segunda posição foi para Sandro Bruno, que colocou o valente 4
cilindros em meio aos V8 da categoria. O piloto venceu a semi-final por WO em cima de Eduardo Dutra, que não pôde acelerar. A terceira colocação foi para o mineiro Claudio Castañon e o Mustang bi-turbo, com 9s660 mais 0s331. Sandro Bruno foi o melhor nas classificatórias com 9s162 mais 0s256.

Pro Mod
O sul-matogrossense Rafael Ribeiro fez sua primeira participação com o Opala V8 blower da equipe R-X, que pertenceu a Adriano Duarte, e mostrou que vem forte para disputar o campeonato. A puxada final foi entre Rafael, com o Opala, e Henrique Porte, com a belíssima Bel Air Aspirada/nitro da German Race Cars. Melhor para Rafael com 8s726 mais 0s180, contra 9s042 mais 0s327 de Henrique. O tempo de 8s726, conquistado por Rafael, é o novo recorde da Pro Mod. Já a terceira posição foi para Luis Octavio Rolim, da Palharini Racing. Enquanto o Opala Pro Mod não fica pronto, Luisão acelerou seu Opala de rua e registrou
11s501 mais 0s107 no farol. Rafael Ribeiro foi também o mais rápido nas classificatórias com 9s043 mais 0s198.

Dragster Jr
Mesmo sem o oxido nitroso, Isabela Porte voltou a andar na casa dos 9s e registrou o novo tempo referencial da categoria com 9s954. Na puxada final, a piloto venceu com 10s703 mais 0s040. O segundo colocado foi Felipe Guedes Luna, filho de Edenilson Luna, o Beleza, da Belquip Competições. Com o novo Dragster Jr da German Racing, registrou 12s991 mais 0s426. Já na terceira posição temos Lucas Frigo, da Artivinco Racing. Com o dragster equipado com a injeção Fueltech, registrou 13s772 mais 0s486.

Dragster Light
Ricardo “Pudim” Bersani acelerou sob a bandeira do Coritnhians, que no ano de seu centenário, está investindo pesado no automobilismo. A bordo do dragster V8 bi-turbo preparado pela Grid Race Team, venceu com 8s575 mais 0s457 no farol. Pudim baixou também o recorde da categoria para 6s980. Com este tempo, Pudim também foi o melhor nas classificatórias. O segundo colocado foi
Cesar “Xuxu” Degreas, da Pro-1/Jaburão. Com 2kg de pressão de turbo, o piloto conquistou o segundo lugar e registrou o novo tempo de referência para dragsters 6 cil com 7s326 mais 0s140 (de acordo com o regulamento desportivo. Na puxada seguinte, em busca dos 6 segundos, Cesar elevou a pressão do turbo para 3.8kg, porém uma das bielas do GM 6 cil saltou para fora do bloco. Já a terceira colocação foi para Daniela Frigo. A piloto da Artivinco Racing saiu forte com o Dragster V8 blower, mas problemas no sistema de engate da segunda marcha a impediram de registrar um tempo mais baixo. Dani ficou com 10s849 mais 0s363.

Dragster Top Alcohol
Alejandro “The Flash Power” Sanchez voltou a dar show em Curitiba! Depois do burnout dando tchau na etapa passada, agora foi a vez do piloto largar a noite. Depois do burnout, os escapes do V8 acenderam devido ao excesso de combustível, proporcionando uma linda imagem para o publico que não arredou o pé do autódromo antes da última puxada! Com baixa visibilidade, Alejandro registrou 6s142 mais 0s294 no farol. A equipe Flash Power ainda teve muito trabalho para substituir o diferencial do bólido, que se rompeu em uma das puxadas, depois de anos de serviços prestados. Sidnei “Grandão” Frigo, que faria a puxada final junto a Alejandro, não pôde largar devido a problemas no câmbio ao funcionar o carro já no alinhamento. Durante as classificatórias, Grandão registrou 6s4.

As categorias abaixo foram disputadas somente pelo Campeonato Paranaense de Arrancada:
Desafio 15s
André Musselli, um dos maiores vencedores da história da categoria, mostrou que domina também no formato mata-mata e faturou a puxada final com 15s280 mais 0s081 no farol. O segundo colocado foi Jeferson Matos, da equipe Go Racing, com 0s038 mais 15s483. Na terceira posição temos Gilbert Freire com o Voyage turbo da Julieta Racing, com 15s210 mais 0s129 no farol. André Musseli, vencedor da categoria, fez também o melhor tempo do fim de semana com 15s007 nos 402 metros.

Desafio 14s
Juan Vezetti, de Joinvile(SC), faturou a final com a Caravan “Febre Amarela” com 14s220 mais 0s119. O segundo colocado foi Anderson Vinicius Mittelstedt, que se classificou para as eliminatórias na 7ª colocação e avançou até a final. Na puxada decisiva, a bordo da Brasilia turbo da equipe Ratinho Racing, deixou a vitória escapar na reação, com 14s112 mais 0s251. O terceiro colocado foi Rafael dos Santos, com 14s149 mais 0s436. O campeão Juan Vezetti fez também o melhor tempo da categoria com 14s024.

Standard
Paulo Vinicius Gondawski, da Ingetech, e Marcos Bot Ribeiro, da Borboleta Preparações, subiram enroscados na final da categoria! Melhor para Paulo, com 13s548 mais 0s225, contra 13s697 mais 0s148. A terceira posição foi para Danilo Camargo, da MRS, com 14s607 mais 0s144. Paulo Gondawski fez também o melhor tempo das classificatórias com 13s316.

Street Tração Traseira
Celso Camargo, da Benato Racing, e Danilo Aizona, da Autolon/Segantini, fizeram a final da categoria. Com os ânimos a flor da pele, os dois competidores queimaram a largada, e neste caso, a vitória foi para Danilo, que queimou por -0,046, contra -0,094 de Celso. Podemos observar que Celso queimou a largada antes que Danilo. O terceiro colocado foi Marcelo “Padeiro” Poltronieri, da Julieta Racing, com 12s198 mais 0s243 no farol. Danilo, vencedor da categoria, foi também o melhor nas largadas classificatórias, com 12s066 mais 0s035 de reação.

Dianteira Super
Com a desclassificação de Harrison Marques, o caminho ficou livre para Adilson Prezibicien, da Marcão Motors, que venceu com 12s330 mais 0s026 no farol.

Street Bike
Manoel Lopes foi o mais rápido entre as motos e venceu com 10s240. O segundo lugar foi para Carlos Portela, que também andou na casa dos 10s com 10s573 mais 0s195. Já em terceiro lugar temos Yuri Moss, que beliscou a casa dos 10s com 11s062 mais 0s091.

Voltar


 
  :: Página Principal