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1ª etapa - 29 a 31 de maio de 2009

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Foi dada a largada para a Copa Brasil Velopark de Arrancada. A primeira etapa do campeonato, homologado pela CBA, aconteceu entre os dias 29 e 31 de maio. Apesar do nome Brasil, todas as etapas acontecerão no Velopark, em Nova Santa Rita(RS). A organização firmou uma parceria com o canal Speed, que televisionará as principais imagens de cada etapa para nada menos que 17 países!
Durante a sexta-feira, na parte da tarde, ocorreram os treinos livres. Já no sábado, São Pedro mandou água e esfriou o ânimo dos pilotos presentes em número recorde no Velopark! As puxadas oficiais só puderam ocorrer no domingo, que iniciou com treinos livres, seguido de 2 baterias classificatórias. O dia foi de muito frio na pista gaúcha, e as semi-foram interrompidas pela chuva. Nas categorias em que as semi-finais puderam ser realizadas, os resultados destas foram considerados para determinar os vencedores. Já nas categorias em que não foi possível a realização das semifinais, o melhor tempo nas classificatórias consagrou o campeão.
Nos momentos em que o evento parava, seja por quebras ou qualquer outra interrupção, a equipe Burnout Show fazia sua apresentação na reta de retorno para os boxes. Destaque para as manobras feitas com os carros em 2 rodas!

Standart
Fabiano Bascke Milech levou a melhor com o Gol da equipe MB Racing. Na puxada da semifinal, Fabiano registrou 13s696 mais reação de 13s696. O segundo colocado foi Cristiano dos Santos Duarte, que registrou 13s891 mais 0s408 no farol. Nos treinos de sexta-feira, Cristiano chamou a atenção de todos ao percorrer os 60 pés (primeiros 18 metros da pista) em incríveis 1s8!

Dianteira Original
O experiente Clovis Waechter levou mais um caneco para casa ao registrar 13s381 mais 0s303 na puxada da semifinal. A segunda posição foi para Malton Porto Farias, com 13s615 mais 0s432 a bordo do Gol laranja. Malton levou para o estado de Santa Catarina o cobiçado recorde da DO, com a marca de 12s564 nos 402 metros, registrados na segunda puxada classificatória.

Traseira Original
Leovaldo Petry voltou as pistas com o Ford Maverick e colocou ainda mais lenha na fogueira da briga entre Ford e Chevrolet! Além de faturar a etapa com 11s684 mais 0s275 no farol, baixou o recorde para 11s405! Durante os treinos, chegou a andar na casa dos 11s1! Tudo indica que em breve teremos TO na casa dos 10s! A segunda posição foi para Joacir “Curinga” Cavagnoli, que chegou a tirar as rodas dianteiras do chão na largada. Curinga registrou 12s079 mais 0s054 na puxada da semifinal.

Dianteira Turbo-C
Cristiano Zuccaratto levou o recorde da categoria para São Paulo ao registrar a ótima marca de 12s772. Além disso, faturou a etapa com 13s334 mais 0s491 na semifinal. O segundo colocado foi Ismael Trevisan, com 13s519 mais 0s113.

Dianteira Turbo-B
Quem levou a melhor foi Paulo Dauricio da equipe Nicola Turbo, com 11s748 mais 0s437. Marcel Falato, da também paulista Keller Preparações, segundo colocado, registrou 12s230 mais 0s032 na puxada da semifinal, e fez seus tradicionais burnouts de “fechar o tempo”.

Traseira Turbo
O recorde da categoria trocou de dono, mas não de carro! Guilherme Emiliano, da equipe Motor Tech, acelerou o Opala que pertenceu a Fabio Stelle, e baixou a marca do ex-proprietario com 10s451. Este tempo mais 0s110 garantiu ao piloto a primeira posição. Em segundo lugar ficou o gaucho Rodrigo Cohen, que assumiu a tocada do Fusca da equipe Sportsystem e registrou 11s484 mais 0s169.

Dianteira Turbo A
Edvan Menezes, da equipe Espaço Motor, mostrou a força do motor 16V e faturou com 10s574 mais 0s052 no farol. Carlos Castilhos, da equipe Motorfort, foi o segundo colocado com 10s645 mais 0s135. Durante os treinos de sexta, Alexandre Henrique Silva, preparador da Equipe Espaço Motor, chegou a andar 0s001 abaixo do recorde da categoria, ao registrar 10s273 com o Gol que pertence a Galba Accioly.

Dianteira Super
Os 3 DS mais rápidos do país, representando 3 montadoras diferentes, estavam presentes no evento e travaram belos duelos! Quem levou a melhor foi o catarinense Ricardo Thomaz de Carvalho. A bordo do Chevrolet valente Kadett 16v, registrou 10s756 mais 0s202 no farol. A segunda posição foi conquistada por Marcelo Gribler, e o VW Gol, com 11s132 mais 0s058 no farol. Marcelo chegou a andar na casa dos 10s. Felipe Johannpeter, favorito com o Honda Fit, enfrentou problemas já na primeira puxada oficial e ficou de fora da disputa.

Traseira Super
O Dodge V8 de Allan Pasa e o Fusca AP de Aldoir Sette travaram belas disputas nos 402 metros. Melhor para Allan com 11s246 mais 0s199 no farol. O Dodge foi seguido de perto por Aldoir, que registrou 11s459 mais 0s116.

Força Livre Dianteira
Com único Chevrolet da categoria, em meio a um batalhão de Volkswagens, Cacá Daud e seu Vectra mostraram que estão no caminho certo! Cacá substituiu a alavanca in-line por uma com acionamento em H, e ainda com problemas para erguer a pressão do gigantesco turbo Bullseye, conquistou a vitória com 9s226 mais 0s192 de reação. A segunda posição foi para Luciano Nichetti. Na despedida do Gol nº711, registrou 9s266 mais 0s347. Nichetti, que vendeu o Gol, irá correr com um Fiat, trazendo assim uma nova marca para a categoria. O argentino Javier di Maio mostrou que tem o tração dianteira mais rápido da América do Sul ao deixar todos boquiabertos com o tempo de 8s769 a nada menos que 269km/h! Após a puxada, Javier levou a fortíssima Saveiro para o pente-fino da vistoria, que o desclassificou por alterações no agregado do veículo. Sabemos que a vistoria prévia não atesta que o veículo está 100% em conformidade com o regulamento, porém Javier participou do campeonato de 2008, no qual foi o terceiro colocado e chegou a deter o recorde, desta maneira. Entendemos ainda que a bandeja de contenção fez com que o problema não fosse percebido pela vistoria, que muitas vezes possui rigor extremo para itens superficiais, e acabou deixando passar por quase 1 ano um item estrutural. Torcemos para que Javier volte ao Brasil com tudo dentro do regulamento, e nos mostre mais uma vez a força brutal do AP 20V turbo!

Força Livre Tração Traseira
Dobradinha da equipe DNT Turbos no Velopark! Fabio Alarcon de Lima levou a melhor com 10s109 mais a ótima reação de 0s006. A segunda posição foi para Cristian Flavio de Castro, com 10s282 mais 0s159 no farol. Marcelo Manara, forte candidato a casa dos 8s, ficou de fora da disputa com a quebra do motor VW AP. Durante os treinos de sexta, Leonardo Garcia mostrou que vem para a briga com o Fusca vermelho ao registrar 1s3 nos 60 pés.

Importados
Com as quebras das EVOs de André Navarro e Galba Accioly, o caminho ficou livre para Anderson “Fueltech” Dick faturar com o Calibra turbo. Anderson registrou 13s624 mais 0s152 no farol.

Stock
Duas estréias de peso na categoria! Henrique Porte, de apenas 19 anos, garantiu o show no Velopark com sua Chevrolet Bel Air Delivery 1957. Henrique fez belos burnouts e mostrou a força do bigblock com diversas empinadas do pesado bólido americano. Registrou 9s538 mais 0s282. A segunda posição foi para Douglas Carbonera, que após 6 anos e 9 dias de dedicação, finalmente colocou o belíssimo Opala amarelo na pista! O carro, que está em fase de acertos, impressiona pelo capricho.

Dragster Jr
Isabela Porte, irmã de Henrique, da equipe Porte Drag Race, baixou o recorde da categoria com 10s460 nos 201 metros. A pequena piloto ainda possui 10hp de nitro guardados no Jr Dragster!

Dragster Light
Com apenas 1 puxada durante todo o fim de semana, Valtinho Costa faturou com 7s221 mais 0s260. Muitos, inclusive o próprio Valtinho, estranharam a falta de carros na categoria, já que de acordo com os regulamentos publicados no site do Velopark, os Velodragsters andariam em sua categoria. Porém, estes andaram em categoria separada. O único Velodrag que estava inscrito na categoria estava fora do regulamento, pois utilizava oxido nitroso e foi desclassificado.

Velopark Drag Series
Luis Francisco Dietrich faturou mais uma com 7s678 mais a ótima reação de 0s022. Já a segunda posição foi para Jorge Fleck, que registrou 7s6552, mas deixou a vitória escapar na reação. Alguns tradicionais pilotos da arrancada brasileira puderam experimentar a sensação de andar na casa dos 7s. São eles: Manoel Castañon, Geraldinho Jafet, Fabiano e Daniela Stangerlin.

Dragster Táxi
Filipe Sturion, este que vos escreve, pôde experimentar a sensação de andar na casa dos 8s a bordo do Dragster de 3 lugares. Ao chegar ao box, recebi das mãos do piloto Sérgio Cirne uma vestimenta anti-chamas da marca Impact e um capacete Bell. Enquanto me preparava para o rápido passeio, sentia um misto de felicidade, ansiedade e apreensão. Ao sentar no dragster, que possui um cockpit bem espaçoso para acomodar passageiros dos mais diversos tamanhos, prendi o cinto de segurança, que fica extremamente apertado, e recebi algumas orientações quanto ao seu destravamento. Sérgio Cirne ocupou a sua posição, à frente, e para minha surpresa, ativou os comunicadores do capacete. Durante todo o passeio, o anfitrião se comunica com seus convidados. O cockpit do passageiro possui todos os comandos e instrumentação do dragster convencional, e Sérgio, ao fazer os procedimentos, pede para que eu também os faça. O motor é ligado com o dragster ainda no cavalete, e então a marcha é engatada e os pneus rodam no ar para que todo o conjunto atinja a temperatura adequada para ir para a pista. Com tudo ok, é hora de descer para a reta! Durante o trajeto, o dragster balança bastante devido ao trabalho do chassi, e Sérgio segue explicando como pilotar o dragster. Passamos a frente dos carros que estão na fila para largar, e finalmente estamos sobre a água para fazer o burnout! Marcha engatada, dedo no limitador, e é hora de acelerar! Sinto que o dragster anda para frente, e vejo o ponteiro do giro nos 7000rpm. O passeio está tranqüilo até demais, quando os pneus finalmente colam no concreto! Meu corpo é arremessado para traz com muita força! Algo antes inimaginável para mim! Confesso que nessa hora dava risada sozinho dentro do Dragster! Aliás, o Sérgio certamente ouviu tudo! Muito profissional, continuou conversando comigo, passando os procedimentos para engatar a ré e as temperaturas máximas que os manometros poderiam estar marcando. Continuei brincando de pilotar, nessa hora, nem lembrava mais que aqueles controles eram apenas brincadeira e queria “ganhar a corrida”! Com o pré-stage aceso, notei que por estar na pista da esquerda, e sentado a esquerda do dragster, não conseguia ver o pinheirinho. Não sabia se encostava a cabeça no apoio, para a largada, ou a inclinava para o lado para poder ver a luz verde. Decidi ver as luzes descerem! “Todos juntos”, com o giro lá em cima, soltamos o dedo do transbrake e largamos! Senti meu corpo sendo empurrado ainda com mais força, e simplesmente experimentei a melhor sensação do mundo! Mesmo com o Sérgio erguendo o pé nos 300 metros por motivos de segurança, fizemos os 402 metros em 8s617s. Os primeiros de 60 pés foram percorridos em somente 1s153, e a velocidade nos 201 metros já era de 209km/h! A velocidade final registrada foi de apenas 207km/h, mostrando que já estávamos desacelerando. Ao voltar para o box, toda felicidade ficou para traz, pois troquei o dragster novamente pela máquina fotográfica rs rs!
O custo para andar no Velotaxi é de 200 reais, e COM CERTEZA vale a pena!

 

 
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