O complexo
automobilístico do Velopark abriu
sua temporada de arrancadas com o Festival
Velopark 402 Racing. Realizado entre os
dias 3 e 5 de abril de 2009, contou com
público recorde para a região
e belas disputas na pista. Para atrair os
expectadores, foi disponibilizada uma linha
de ônibus para o evento, além
de diversas ações de divulgação.
Grandes nomes da arrancada brasileira marcaram
presença e fizeram bonito para os
novos expectadores da Arrancada. A prova
contou com apoio da empresa gaúcha
FuelTech, que deu o nome de “Grande
Prêmio Fueltech” ao Festival.
Esta foi a primeira prova realizada no Velopark
seguindo o regulamento unificado, que foi
adotado pelas principais pistas de todo
o Brasil.
Os treinos livres foram iniciados na sexta-feira,
debaixo de muito sol e calor. O grip da
pista ainda não era o ideal, e por
esta razão, os carros mais fortes
preferiram esperar e participar dos treinos
somente no final da tarde, quando a borracha
estava começando a grudar. O Velopark
desenvolveu uma nova máquina, que
mostrou muita utilidade no tratamento da
pista. Consiste em diversos maçaricos
apontados para o chão, que são
puxados por um trator. Pode ser usada em
caso de chuva, e também para queimar
óleo resultante de quebras e esquentar
o composto de borracha.
Os treinos livres seguiram pelo sábado
pela manhã, e se estenderam até
o início da tarde, quando começou
a primeira bateria classificatória.
A segunda bateria avançou pelo início
da noite, quando foi interrompida, devido
a quebra de um carro que “lavou”
a reta de óleo.
O domingo, amanheceu cinzento, e teve inicio
com mais treinos livres. Logo após
a segunda bateria classificatória
pode ser concluída, dando início
a terceira bateria, que avançou pela
tarde. Na hora das semifinais, o tempo fechou
completamente e a chuva encerrou as atividades
nos 402 metros da pista gaúcha. As
semifinais aconteceram da categoria Standard
até a Dianteira Turbo B.
Nas categorias em que as semifinais foram
realizadas, os campeões foram conhecidos
pelos melhores tempos obtidos nas semifinais,
desprezando os tempos das classificatórias.
“Os tempos das classificatórias
servem para que se conheçam os finalistas.
A partir daí, vale o sistema de eliminatórias,
que não leva em conta os tempos anteriores.
Como não foi possível realizar
as finais, os campeões são
definidos pelos resultados e tempos das
semifinais.” – explica Rogério
Gregoris, diretor de prova. Já nas
categorias em que não foi possível
a realização das semifinais,
valeu o melhor tempo + reação
das classificatórias.
O evento contou também com o já
tradicional show de burn-out e carros em
2 rodas.
Standard
Alex Sandro “Tucano” Arruda
Ferreira foi o vitorioso com 13s523 mais
0s138 na semi-final. A bordo do Gol caixa
preto nº110, fez também o melhor
tempo da categoria no fim de semana, com
13s434. Na segunda posição
tivemos Luis Vicente Pelegrini com 13s880
mais 0s252 na semi-final.
Dianteira
Original
Clovis Waechter, o “Alemão
Voador”, segue imbatível na
categoria. A bordo do Gol furgão
branco, foi o único da categoria
a andar na casa dos 12s no fim de semana,
e faturou na semifinal com 12s932 mais 0s191
no farol. Ainda na bateria classificatória
de domingo, pulverizou o recorde da categoria,
que já o pertencia, com incríveis
12s630! O segundo colocado foi Julio César
Della Rosa, que beliscou os 12s na semifinal,
com 13s055 mais reação de
0s122
Traseira
Original
A liberação de pneus importados
colocou fogo na categoria! Diversos pilotos
baixaram seus tempos e estão agora
na luta pela vitória e por recordes.
Fabio Pedroni, da equipe Allen, andou pela
primeira vez com seu Opala amarelo no Velopark
e faturou com 11s641 mais 0s124 no farol.
Além do caneco, Pedroni levou para
casa também o novo recorde da categoria,
com 11s517. O segundo lugar foi para Luis
Fernando Bonacorso, da Maurício Racing.
Na semifinal, registrou 12s080 mais 0s125.
Não podemos deixar de destacar também
a participação do terceiro
colocado Celso Bueno Camargo. Durante os
treinos, o piloto da Benato Racing percorreu
os 402 metros em incríveis 11s347
e promete retornar para a próxima
prova com a faca entre os dentes em busca
do recorde.
Dianteira
Turbo C
Inicialmente, a Turbo C não estava
na lista de categorias que seriam disputadas
no Festival Velopark. Incluída de
última hora, contou com apenas 1
participante, Vagner Pavoni levou o caneco
para casa. A Turbo C estará presente
em todas as etapas do campeonato deste ano!
Dianteira
Turbo B
Quem levou a melhor nas semifinais foi o
paulista Guilherme Senne Rosa, da equipe
Lelo Motorsport, que venceu com 11s418 mais
0s030. O segundo colocado foi José
Fabio Zarbielli, que levou a melhor sobre
Everton ET, com 14s649 mais 0s392 no farol.
Mas Everton teve muito o que comemorar!
Agora pela Facchinetto Motorsport, “ET”
fez uma largada perfeita e “levou
para seu planeta” o novo recorde da
categoria, com incríveis 11s145!
Com este tempo, Everton ET passou a figurar
no seleto ranking dos tempos mais baixos
com carros de tração dianteira
com pneus radiais. ET ocupa a terceira posição
do ranking formado por Caca Daud com 10s8,
Serginho Nunes com 11s0, e passando a frente
de Michel Haddad “Salim” Jr,
com 11s1.
Traseira
Turbo
Rodrigo Cohen assumiu as rédeas do
Fusca da equipe Sportsystem e venceu com
11s000mais 0s144 no farol.
Dianteira
Turbo A
Pilotos e preparadores estão adequando
os carros e a tocada aos novos pneus slick,
e os tempos seguem baixando! A equipe Motorfort
mostrou toda a força de seus propulsores
VW multiválvulas e faturou as 2 primeiras
posições. Na puxada de sábado
a noite, Rodrigo Donato baixou o recorde
da categoria para 10s274, e com reação
de 0s082, garantiu a primeira colocação.
Em segundo lugar, André Navarro,
que acelerou o Gol vermelho de Rafael Pagliuca
e conquistou o tempo de 10s320 mais 0s076
de reação. Vale lembrar que
Carlos Rogério Bento, o Lelo, da
equipe Lelo Motorsport, andou na casa dos
10s2 nos treinos, mostrando que os 8 válvulas
não estão de fora da disputa!
Dianteira
Super
Felipe Johannpeter estreou seu novo Honda
e pulverizou o recorde da categoria com
10s397! Estima-se que o novo bólido
ultrapasse a barreira dos 400hp no motor
aspirado, e a equipe Velopak/Giocar espera
ver Felipe na casa dos 9s nas próximas
etapas.
Traseira
Super
Com a liberação da troca de
motores, Aldoir Sette pode acelerar o Fusca
equipado com motor AP aspirado na categoria,
e venceu com 11s527. Tivemos a participação
do belo Dodge preto de Allan Pasa, que efetuou
boas passagens nos treinos, mas enfrentou
problemas e não participou das largadas
oficiais.
Acreditamos que esta liberação
de motores deveria se estender também
a categoria Traseira Turbo. Fuscas e Chevettes
equipados com motor AP turbo fazem parte
da realidade brasileira, e estes carros
são obrigados a participar da FLT,
mesmo utilizando pneus radiais. É
grande o numero de Fuscas AP turbo nas provas
em Interlagos, assim como os Chevettes AP
turbo atualmente engrossam o caldo da categoria
FLT no Paranaense de Arrancada.
Força
Livre Dianteira
Além de fazer bonito com o Honda
aspro na DS, Felipe Johannpeter faturou
também a FLD. Beliscou os 8s com
9s027 mais reação de 0s191.
O Golf de Felipe já estava equipado
com whellie bars mais compridas, agora permitidas
para veículos Hatch. A modificação
trouxe resultados, e Felipe chegou a fazer
a parcial de 60 pés em incríveis
1s351! O segundo colocado foi Luciano Nichetti,
que agora está na Facchinetto Motorsport.
Nichetti está cada vez mais próximo
dos 8s. Registrou 9s197 mais 0s253. Nesta
puxada, Nichetti ergueu o pé antes
dos 402 metros, devido a uma peça
que se desprendeu do Golf campeão
de Felipe. Tivemos também a estréia
do Vectra FLD de Caca Daud, o mestre da
antiga categoria STTD-A. Já no domingo
pela manhã, registrou 9s3. Caca promete
dar trabalho em uma das categorias mais
disputadas do Brasil!
Força
Livre Traseira
Marcelo Manara segue imbatível no
Velopark! O maior colecionador de troféus
do Velopark faturou mais uma com 9s391 mais
reação de 0s034. O segundo
colocado foi Sandro Bruno, que não
teve sorte em sua primeira participação
na pista gaúcha. Com problemas de
folga na castanha da ponta de eixo, Sandro
registrou 9s419mais 0s188 no farol. O piloto
ainda deu um susto em todos ao passar a
poucos centímetros do muro da pista
esquerda em uma de suas puxadas.
Estruturada
Luis Cláudio Amanajás voltou
ao Velopark para buscar mais um recorde!
A bela Caravan preta passou por mudanças
na suspensão, e agora está
mais baixa em relação ao solo.
A missão não foi fácil,
o bólido 6 cilindros turbo insistia
em trocar de pista durante as puxadas. Luis
Cláudio mostrou para bela Caravan
quem é que manda, e com um show de
pilotagem, registrou 8s481, unificando as
marcas da categorias EST e Stock. Este tempo
mais reação de 0s082 garantiu
ao piloto do Macapá a primeira posição.
A segunda posição foi para
Vinicius Maschio, com o belo Opala preto
da Limit Performance. Mesmo com problemas
no acionamento do câmbio powerglide,
que não engatava a segunda marcha,
registrou 9s746 mais 0s208 no farol, mostrando
que vai dar trabalho nas próximas
etapas!
Import
A categoria Import foi a mais empolgante
do final de semana! Os pegas foram alucinantes,
os 3 primeiros colocados andaram na seleta
casa dos 8s com carros sem alívio
de peso! Ainda na noite de sábado,
o paranaense Roderjan Busato e o paulista
Adriano Kayayan alinharam seus Camaros lado
a lado para o grande duelo! Após
fecharem a reta do Velopark de fumaça
com burnouts de gente grande, foram para
o alinhamento. Na luz verde, os 2 muscle
cars lado a lado tiraram as rodas dianteiras
do chão, em uma cena antes só
vista nas dragways americanas! O público
ficou de pé, e os Camaros subiram
a reta lado a lado! Quem levou a melhor
foi Roderjan, com 8s697 contra 8s736 de
Adriano! Novo recorde da categoria para
Roderjan Busato, que acabara de quebrar
uma hegemonia que já durava anos!
Esta foi sem sombra de dúvida, uma
das puxadas mais bonitas da historia da
Arrancada brasileira! Mas no domingo, Adriano
Kayayan, da equipe Profix Drag Race de Alexandre
Kayayan, tirou uma carta da manga e recuperou
o recorde com incríveis 8s605 mais
0s046 no farol. Adriano vem mostrando grande
constância com o Camaro, que vem há
anos andando forte sem precisar de maiores
reparos! Cláudio Castañon,
de Belo Horizonte (MG), também entrou
na disputa com o Mustang bi-turbo. Com os
problemas da últimas etapas superados,
foi premiado com o segundo lugar e a ótima
marca de 8s776 mais 0s093 de reação.
Devido ao tempo de reação
de 0s200, Roderjan, da equipe Reticenter,
ficou com a terceira posição,
com 8s697. Não podemos deixar de
destacar também a participação
de André Navarro com a Mitsubishi
EVO VIII da G&R Drag Racing. Navarro
representou os motores 4 cilindros e surpreendeu
a todos ao registrar 9s432 nos 402 metros!
Será que teremos 4 cilindros também
na casa dos 8s?
Stock
Edenilson “Beleza” Luna, da
Belquip, entrou na casa dos 8s com o Audi
tubular equipado com motor VW AP16V turbo
e câmbio Powerglide. Ainda nos treinos,
registrou 8s9. Nas oficiais, faturou com
9s518 mais 0s912 no farol. Beleza mostrou
muita perícia quando em uma das puxadas
de treino, o Audi apontou violentamente
para o muro na pista da direita. O segundo
colocado foi Roderjan Busato, com 12s095.
Busato fez apenas uma passagem pela categoria
para classificar-se para as finais, porém
com a chuva, foram válidos os tempos
das classificatórias.
Dragster
Jr
Os pequenos da família Frigo aceleraram
pela primeira vez no Velopark, na distância
de 201 metros. Vitória de Lucas Frigo,
o mais novo da trupe de pilotos. Com apenas
5 anos de idade, mostrou pericia ao percorrer
os 201 metros em 13s066. Lucas está
pleiteando o título de piloto mais
jovem do mundo junto ao Guiness Book! (o
Dragsterbrasil.com orgulha-se de ter sido
o responsável por indicar o jovem
piloto à equipe do Guiness no Rio
de Janeiro, que gostou da idéia e
procurou a piloto e mamãe Daniela
Frigo para dar inicio ao processo! Aguardamos
com ansiedade a homologação
da marca!) Os irmãos gêmeos
Thiago Frigo e Izabela Frigo registraram
14s441 e 16s080, ficando com o segundo e
terceiro lugar respectivamente.
Dragster
Light
Agora os “velodrags”, que durante
o ano passado correram em uma categoria
exclusiva, aceleram junto aos bólidos
da antiga dragster light. Quem levou a melhor
foi Sergio Cirne Lima, com 7s694 mais 0s082.
O segundo colocado foi Marcelo Griebler,
com 7s718. Representanto os small block,
Daniel Lombardi arrancou forte, chegando
a empinar na largada. A espectativa por
bons tempos era grande, mas a trepidação
fez com que o pára-quedas abrisse.
Já Mikya Takano, que veio de Manaus
para acelerar o dragster 6 cil turbo da
equipe Flash, registrou 7s883. Já
Dejair Pazzini foi impedido de participar
pela quebra do motor 350, mas promete voltar
nas próximas etapas para andar forte.